Luciano de Antioquia nasceu por volta de 240 na Turquia e faleceu a 7 de janeiro de 312. Foi um teólogo, presbítero e mártir cristão.
Quando jovem ficou órfão e distribuiu os seus bens pelos pobres, procurando asilo num convento. Estudou as disciplinas sagradas e começou a fazer parte do clero de Antioquia.
Como um dos homens mais versados da Igreja, Luciano fundou uma escola de catequese que formou várias personagens famosas na história da Igreja.
Durante a perseguição do imperador romano Maximiano Daia aos cristãos, São Luciano foi preso em Antioquia e enviado à Nicomédia, onde ele suportou terríveis torturas por mais de nove anos de cárcere, recusando sempre negar a sua fé. Preso sobre cacos de vidro e pedras afiadas, Luciano recusava comida proveniente de templos pagãos mesmo sem comer por 15 dias.
Reza a história que por troca de favores com o carcereiro, alguns discípulos de Luciano conseguiram entrar na prisão com pão e vinho. O santo sorriu e recusou a oferta, afirmando que não era o seu corpo que precisava de alimento, mas sim a sua alma.
Deitado no chão, preso a um cepo, com os membros desarticulados e sem um ponto de corpo que não estivesse maltratado, São Luciano convidou os seus discípulos a celebrarem com ele pela última vez os sagrados mistérios. Na ausência de altar para a celebração, Luciano utilizou o próprio peito, por considerar que o corpo é um templo de Deus.
Altar vivo de Cristo, São Luciano tombou na espada no dia seguinte, afirmando “sou cristão”.
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