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O que podemos aprender dele sobre arrependimento e misericórdia?

Uma das mais antigas lendas populares do cristianismo nos conta que o bom ladrão crucificado ao lado de Cristo se chamava Dimas.

Ele teria nascido em um covil de ladrões, filho do chefe do bando, e, ainda muito pequeno, teria contraído lepra. Sempre de acordo com a lenda, a Sagrada Família teria buscado refúgio naquela cova para passar uma noite durante a fuga para o Egito. Na manhã seguinte, a mulher do chefe do bando lavou o seu filhinho com a mesma água que a Santíssima Virgem Maria tinha usado para lavar o Menino Jesus – e a lepra desapareceu.

O menino, porém, tornou-se um ladrão como seu pai. Quando adulto, acabou sendo capturado, conduzido a Jerusalém e condenado à morte por Pôncio Pilatos. Foi quando Dimas pôde ver Nosso Senhor carregando a cruz e sendo crucificado ao seu lado. Ele se rendeu à graça de Deus e proclamou então aquele gesto de fé e de amor que ficou registrado para sempre no Evangelho; um gesto de fé que lhe rendeu a mais sublime promessa do próprio Filho de Deus:

“Ainda hoje estarás comigo no Paraíso”.

De fato, esta é a única informação histórica sobre esse homem que ficou conhecido como “o bom ladrão”. Se todo o seu passado é um mistério que a imaginação piedosa procurou pintar com a lenda relatada acima, o seu futuro é uma certeza de fé!

Sobre o episódio específico narrado no Evangelho, Santo Agostinho comentou:

“Eis aí, na Escritura, um caso de arrependimento no instante da morte, para que não nos desesperemos; porém, somente um, para que não presumamos”.


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