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O santo recordado hoje foi Papa da nossa Igreja nos anos de 401 a 417, nascido perto de Roma. Pertencia ao Clero até chegar à Cátedra de Pedro. Trabalhou na construção de muitas igrejas e no culto aos mártires elaborou e definiu os livros consagrados e inspirados da Bíblia.



Hoje é dia de Santo Inocêncio I. Esse pastor fiel foi eleito Sumo-Pontífice da Igreja Católica no ano 401. Liderou e pastoreou a Igreja por 16 anos, num período histórico muito desafiante. Roma, na época, vivia sob constantes invasões e ameaças, tanto que, em 24 de agosto de 410, foi conquistada e saqueada pelos godos de Alarico. Muitos cidadãos, por não terem conhecido Jesus, celebravam sacrifícios para suas divindades. O Papa Inocêncio, graças ao prestígio que tinha entre esses bárbaros, conseguiu em alguma medida promover a paz entre eles e os emissários do rei que desejavam guerrear contra eles.
Provações e conquistas desse pastor fiel

A missão do pontífice, porém, não conseguiu todos os resultados esperados. Alarico deu início ao dramático saque de Roma; o saque e as devastações duraram três dias. Os bárbaros, todavia, respeitaram as igrejas e seus ministros. Parece mesmo que os bárbaros godos tenham transportado para o túmulo do Príncipe dos apóstolos os vasos preciosos que os particulares haviam escondido em suas próprias casas. Entretanto, a queda de Roma, comentada com expressões pesarosas de dor por santo Agostinho e são Jerônimo, não assinalou o declínio da autoridade pontifícia.

A solicitude de Inocêncio para com todas as Igrejas foi demonstrada pelo grande número de cartas escritas por ele, trinta e seis das quais constituem o primeiro núcleo das coleções canônicas, ou cartas encíclicas, que fazem parte do magistério ordinário dos pontífices. Inocêncio I estabeleceu um ponto muito importante na disciplina eclesiástica, isto é, a uniformidade que as várias Igrejas devem ter com a doutrina e as tradições da Igreja de Roma.
Entre suas grandes intervenções doutrinais estão as referentes à liturgia da Igreja, reconciliação, unção dos enfermos, batismo e a indissolubilidade do matrimônio, claramente defendida também nos casos de adultério.

Durante o seu pontificado, difundiu-se ainda a heresia do Pelagianismo, condenada em 416 pelos concílios regionais de Milevi e de Cartago, por iniciativa de santo Agostinho e com a aprovação de Inocêncio I. A solicitude do Papa não se dirigia somente à defesa da Doutrina Tradicional da Igreja. Ele era muito sensível às dores de suas ovelhas e sabia confortar e aliviar seus sofrimentos.
Orientou um outro grande servo de Deus

São Jerônimo foi um dos alcançados pelo zelo desse pastor fiel, tanto que do seu retiro de Belém o santo escreveu-lhe confiando-lhe algumas de suas aflições. O Papa, então, responde-lhe de modo solícito e paternal, mostrando que sabia não só reger o leme da barca de Pedro com mãos firmes, mas também com o coração aberto e sensível aos pequenos e grandes dramas individuais de cada um. Morreu em Roma no ano de 417, a 28 de julho, segundo as orientações do Liber Pontificalis, foi sepultado no cemitério de Ponciano na via Portuense.

Que Deus abençoe, por meio da intercessão desse santo pastor da Igreja, todos os sacerdotes, bispos e todo o povo de Deus.

Santo Inocêncio, rogai por nós!


Fonte: https://comshalom.org/santo-inocencio-i-o-pastor-fiel-e-incansavel-do-rebanho-de-deus/

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